Linhas de Pesquisa


FORMAÇÃO DOCENTE E ENSINO DE BIOLOGIA

Os diferentes projetos desenvolvidos nessa linha de pesquisa possuem como eixos norteadores a Formação Docente e Práticas Educativas relacionadas ao ensino de Biologia em diferentes contextos. Deste modo são investigadas as influências sofridas pelos licenciandos de Biologia ao longo da sua formação, as quais reúnem elementos tão diversos quanto as interações vividas nos espaços escolares, influências religiosas e de grupos ambientalistas, bem como o efeito das matrizes curriculares e históricas relacionadas ao ensino da disciplina escolar. Outros trabalhos procuram ainda abordar sua atuação em contextos diferenciados e as questões a ela relacionadas, como no caso da educação no campo ou na sua interação com os outros espaços sociais. Diferentes projetos investigam a diversidade de práticas educativas empregadas por esses docentes, dentre as quais se destacam o emprego de atividades experimentais e diferentes estratégias didáticas, analisando sua produção e utilização em sala de aula. Dentre as últimas recebem especial importância os processos pedagógicos que ocorrem na sala de aula e as diferentes interações que ocorrem no interior desse espaço.

PROJETOS DE PESQUISA

DOCENTES

Prof.ª Dr.ª Ana Cléa Braga Moreira Ayres
Prof.ª Dr.ª Flavia Venancio Silva
Prof.ª Dr.ª Francine Lopes Pinhão
Prof. Dr. Luis Fernando Marques Dorvillé
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Ferreira dos Santos
Prof.ª Dr.ª Regina Rodrigues Lisbôa Mendes
Prof.ª Dr.ª Sandra Lucia Escovedo Selles
Prof.ª Dr.ª Tatiana Galieta Nacimento
Prof. Dr. Wagner Gonçalves Bastos


BIODIVERSIDADE E SOCIEDADE

Os diferentes projetos desenvolvidos nessa linha de pesquisa podem ser agrupados nos seguintes eixos que dialogam entre si: levantamentos florísticos e fitossociológicos; caracterização ecológica de comunidades, diversidade química vegetal, sociedade e ambiente, biodiversidade microbiana e sua relação com a saúde humana, biotecnologia e comportamento animal.
Os levantamentos florísticos e fitossociológicos em diferentes ecossistemas ampliam os conhecimentos sobre a diversidade vegetal, permitindo a construção da história ambiental das áreas investigadas, assim como manejo de Unidades de Conservação. As informações geradas podem subsidiar o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada com informações que fomentem políticas de conservação ambiental.
A caracterização ecológica de comunidades é fundamental para se compreender o funcionamento de ecossistemas e suas complexas relações. Desse conhecimento emergem potencialidades de recuperação ambiental de áreas impactadas.
As investigações sobre a diversidade química vegetal abrem janelas para a descoberta de novas substâncias que podem ter aplicação em diversas atividades humanas, sendo que as informações sobre uso de plantas por diferentes populações tradicionais são importantes aliadas dessas abordagens científicas.
Um dos eixos investigativos abrange diferentes relações entre sociedade e ambiente. Uma visão dicotômica, que em certa instância baseou a conservação da natureza, isolou diferentes comunidades da gestão de seu patrimônio ambiental e fomentou conflitos. Alguns projetos buscam as possibilidades de reencontro. Os administradores das Unidades de Conservação, devido a carências financeiras e de pessoal, prescindem do estabelecimento de parcerias com a Universidade para basear com conhecimentos, a gestão as mesmas, além disso, todos os estudos têm a sua relevância aumentada em função de lidar com fragmentos florestais cercados por uma matriz altamente antropomorfizada. Dessa maneira, o ambiente é compreendido nas suas dimensões temporais e espaciais e o saber gerado pode ser transmitido por diferentes ações de Educação Ambiental.
O conhecimento sobre a Biodiversidade microbiana e sua relação com a saúde humana tem a sua relevância ampliada em função do grau de degradação ambiental da região e o adensamento populacional de alguns municípios, que pode permitir a contaminação de grande contingente populacional, bem como a reemergência de doenças já erradicadas.
O fenômeno comum nas grandes metrópoles da urbanização crescente e sem planejamento aumenta a proximidade entre as habitações humanas e as áreas naturais remanescentes nas cidades. Tal fenômeno produz conflitos entre as populações humanas e a fauna silvestre, principalmente de mamíferos, que originalmente habita tais locais. Além da pressão sobre a fauna silvestre, com a possível destruição dos habitats, este contato torna suscetível a contaminação de seres humanos por patógenos transmitidos por seus reservatórios naturais. Assim, o conhecimento da percepção e das relações dos usuários destas áreas, associado ao estudo do comportamento de animais silvestres é fundamental para a formulação de políticas de conservação e de saúde pública.

PROJETOS DE PESQUISA

DOCENTES

Prof.ª Dr.ª Ana Angélica Monteiro de Barros
Prof. Dr. Douglas de Souza Pimentel
Prof. Dr. Fábio Vieira de Araújo
Prof. Dr. Jorge Antônio Lourenço Pontes
Prof. Dr. Marcelo Guerra Santos
Prof. Dr. Ricardo Tadeu Santori